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Foi bom que só arrastei até em frente à catedral, a pracinha verde no mapa onde vira à direita.
Peguei às 10:00 hs da manhã de 08/06 o ônibus e ele entrou em Salo (terra da Nokia) e parou um pouquinho na rodoviária lá, mas não teve que trocar de linha.
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| From 2009-06-07 Viagem Finlandia x Brasil |
Por volta de meio dia e pouco ele chegou em Espoo, que é uma cidade que o ônibus segue para Helsinki e quem vai para o aeroporto troca de ônibus para ir para Vantaa, que é outra cidade onde fica o aeroporto. E lá vamos trocar de ônibus e mais uns 30 minutos para Vantaa.
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Quem vai para Helsinki segue a rodovia para o sudeste, e quem vai para Helsinki-Vantaa segue para o leste.
Cheguei em Vantaa por volta de 12:30 e fui no guichê da Finnair a companhia de bandeira da Finlandia. O aeroporto de Helsinki parece privativo da Finnair.
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| From 2009-06-07 Viagem Finlandia x Brasil |
Considerando que a minha passagem foi emitida pela TAM, eu ia fazer Helsinki x Frankfurt de Finnair, Frankfurt x São Paulo de Lufthansa e São Paulo x Belo Horizonte de TAM, eu vi a receita pronta para o desastre de bagagens e check-in's.
A moça da Finnair falou que conseguia despachar minha bagagem para São Paulo, mas que eu teria que sair do desembarque em Frankfurt (é área de Schengen, não tem aquele mundo velho de controle de alfandega e passaporte) e então fazer o check in no guichê da Lufthansa, mas que não precisaria pegar a bagagem. E cruzei os dedinhos.
Era cerca de 13 hs e o voo era so 17:05 que saía, então utilizei internet pelo cartão de celular que liguei no modem 3G do notebook, eu tinha comprado porque no guesthouse da Åbo Akademi a internet Wifi pegava só na cozinha e como eu não sei cozinhar, nada de internet para mim. Comprei o SIM card da Saunalahti e uma semana de internet livre é €6,90 então tive que botar €10 de crédito porque o SIM card é €4,90 e vem com €6,00 de crédito. Por 90 centavos, blah.
Nunca tinha usado antes a Internet pelo modem 3G do computador, funciona espantosamente bem, firme a conexão, muito raro cair. Usando o celular como modem através do Bluetooth não é tão firme, tem hora que dá umas engasgadas. Mas de forma geral achei bem melhor do que esperado a experiência com o 3G. A velocidade só entala para o upload, cada vez que eu subia assim umas 100 fotinhas não dava para ficar fazendo outras coisas, mas o download é igualzinho de banda larga usual da gente, 2, 3 megabit.
Então como estava na Finlandia e tinha 4 hs de espera pela frente, liguei o bluetooth no celular, achei tomada para o celular e o computador e fiquei conversando com o pessoal e lendo as notícias e emails. Passou super rapidinho o tempo e deu hora do embarque.
O voo de Finnair para Frankfurt durou 02:30 e foi bem melhor que o de Milão para Helsinki através da Blue1. A Blue1 usou um avião que eu não via há muito tempo MD-90 ou MD-70 algo assim, e a turbina não é na asa, é colada no corpo do avião, então faz uma barulheira do cão.
Quando cheguei em Frankfurt cheguei no terminal 2 e peguei o trenzinho que circula suspenso para o terminal 1, onde fica a Lufthansa. Acho lindo o aeroporto de Frankfurt e também um primor de eficiência, limpeza e beleza. Quando chego para me informar como proceder, perguntei prum alemão com roupinha da Lufthansa e ele foi tão gentil, educado e atencioso que eu fiquei desconfiado que algo errado devia estar acontecendo, depois de ficar 1 semana lá com os Finlandeses/freezer. Todo o check in da Lufthansa em Frankfurt é automatizado, tem trocentos daqueles totem de check in, todos amarelinhos e você chega, digita o nome e a reserva e ele emite o bilhete e vc só entrega a bagagem nos guichês. E eles não aceitam que a pessoa se dirija diretamente ao check in sem ter feito o procedimento no totem, então o rapaz me falou para fazer na maquininha, não deu certo (imaginei, com essa reserva de 4 companhias) e ele imediatamente me deu uma fichinha de "serviço especial" e fui para uma outra fila. Quando chego nessa fila o rapaz pergunta para onde vou, qual foi o problema que não consegui fazer o check in automático, aí ele olhou o e-ticket, viu tudinho, conferiu, me indicou que fila pegar, e inclusive me mandou para uma fila que tinha sido subdividada para pegar um voo que tava para sair e aí liberou os outros guichês. A moça do check in foi tão gentil e educada, e ainda mexeu no procedimento que a finlandesa/freezer em Helsink tinha feito, para enviar minha bagagem direto para CNF, dizendo que do jeito que ela tinha alterado a bagagem iria para Confins, tendo eu que tirar na esteira em São Paulo, abrir para a receita/alfandega e botar de volta na esteira. Coitada dela, acho que nem imagina a burrocracia que é Guarulhos, não tem como voltar para onde pegou a bagagem depois que entra na fila para ter a bagagem checada, o procedimento dela funcionou pq eu vi a bagagem com etiqueta de CNF quando tirei em Guarulhos, mas tive de qualquer jeito de fazer o check in todo de novo em Guarulhos.
Teve 3 hs de intervalo entre a minha chegada de Helsinki e a partida para São Paulo. O rapaz gentil ainda avisou que era uma caminhada de uns 15 a 20 minutos o portão B (isso ainda é no terminal 1, o terminal 2 é o que tem que pegar o trenzinho para ir).
Era bem cedo ainda, aí dei uma voltinha, peguei umas lembrancinhas que achei bonitas da Alemanha e fui andando para a área de embarque.
Na hora de apresentar meu passaporte para sair da área de Schengen a moça ficou perdida, me perguntou "Mas quando e por onde você entrou na Alemanha?" E eu "Eu não entrei pela Alemanha, entrei pela Itália, Milão". O carimbo de chegada estava sem tinta nenhuma, não dava para ler absolutamente nada. Quando eu falei Italia ela imediatamente fez a cara de "Ahhh, entendo" e perguntou quando eu tinha chegado e carimbou uma saída linda e com tinta bem forte e ainda falou "O meu carimbo é bem mais bonito!" Adoro a gentileza e a simpatia dos alemães.
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| From 2009-06-07 Viagem Finlandia x Brasil |
O da esquerda (esse mesmo que não dá para ver nada) é o de entrada, de Milão, e o da direita o de saída, de Frankfurt. Eu acho que essa mulher mais acreditou em mim do que conseguiu ler o que tava no carimbo.
O pessoal da Suiça alemã também é um doce, comparado com os suiço-franceses (cheio de gente estranha na parte francesa e italiana). Volta e meia algum vinha no trem batendo papo comigo e são sempre gentis. A estação de trem de Zürich HB apesar das mais de 50 plataformas sempre todos os funcionários são gentis e dispostos a ajudar. E como disse, em Bern era só eu abrir o mapa que já vinha alguém oferecendo ajuda. Acho que o país mais bacana da Europa deve ser a Alemanha.
Cheguei no portão de embarque faltando 1 hora para iniciar o embarque e estava cheio de "japonês". Eu já tinha visto muito japonês no aeroporto, mas achei que eram os "autênticos" e não os brasileiros. Comecei a conversar com um e ele falou que tudo isso era japonês brasileiro voltando para o Brasil devido à crise afetando o Japão. E eu perguntei porque eles faziam a rota com quase o dobro da distância (via Europa e não EUA) e disseram que é por causa da exigência do visto de trânsito dos EUA. Devem estar perdendo passageiros aos milhares as companhias americanas. Mas tudo bem, já que os EUA já estão tão bem de economia e não precisam se preocupar em aumentar as receitas das cias...
O provedor de Internet do aeroporto de Frankfurt não tinha acordo com a Vex . Atenção para quem confiar na rede GLOBAL da Vex, não tem na Alemanha :( . Não pude avisar nem nada que estava já para embarcar, e foi mais longo esperar 1 hora sem comunicação do que as 4 em Helsinki.
A aeronave que fez o voo Frankfurt x São Paulo era imensa, 747-400, algo assim, dois andares, até escadinha, mas era bem mais caidinha a aeronave do que o Airbus da TAM que fez São Paulo x Milão. Ponto positivo para a cia brasileira. Sem monitores de vídeo com os filminhos, só aquelas televisão a válvula de 5 em fileiras no teto do avião. Devem querer fazer a linha "Aerolineas Argentinas do norte"... Não gostei muito da disposição das cadeiras também não, lembro que no da TAM os de janela eram 2 pessoas, espaço, mais 3 ou 4, e aí mais outra fileira de 2 na outra janela, ou algo assim. Esse da Lufthansa eram as fileiras de 3 lugares na janelas e uma fileira de 4 no meio.
No voo tinha um comissário de bordo que parecia turco de novela, era turco ou árabe ou alguma coisa assim, mas era tão grosso que uma hora que ele foi falar alguma coisa com uma senhora que estava viajando com um neném foi tão bruto que a moça do meu lado ficou pasma e comentou comigo, que eu também tava olhando com cara de pasmo. E o "Habib" ainda teve uma hora que eu tava meio dormindo meio acordado, começou a mexer com alguma coisa no carrinho perto de mim e toda hora trombava comigo. Eu desisti de dormir e fiquei olhando para a cara do Habib para ver que hora que ele ia acabar e ir embora. O Habib então virou para mim e perguntou "Do you NEED anything?" (Você PRECISA de alguma coisa?). Eu me segurei para não responder "Preciso que você vá embora", mas suspirei pesado para não dizer. Depois vai que o Habib fica ofendido e fala que é racismo, intolerância, etc e o que mais for, que é a primeira coisa que esse tipo de povo grita, eles NUNCA estão errados afinal, o mundo que é contra eles. Eles podem ser grossos e ofensivos o quanto quiserem com a gente, mas o contrário é inaceitável.. E o Habib ainda não tava satisfeito. Quase chegando em São Paulo avisam que vão recolher os fones de ouvindo, eu peguei o meu fone e estava desembolando o fio quando o Habib arranca o fone da minha mão e eu fico com o fio na mão e fazendo cabo de guerra com o Habib que já tinha puxado o fone. Grrrrr...
Chegando em São Paulo eu estava super tranquilo porque tinha as mesmas 3 hs que tive em Frankfurt para fazer a conexão para o voo local para BH. Mas esqueci que era aeroporto brasileiro, tudo cheio, confuso e bagunçado. Demorou uns 20 min até aparecer minhas malas na esteira, eu já tava pensando que devia ter dado algum problema no despacho, mas tinha muita gente ainda aguardando na esteira, então finalmente apareceu. E aí tem uma mega fila que eu até tirei fotos, só para passar as malas pela alfandega/receita.
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| From 2009-06-07 Viagem Finlandia x Brasil |
Quando saí já eram 07:15 e o voo para BH estava com o embarque marcado para 07:25. Vou para a fila de check in de conexão da TAM e estava uma fila monstruosa. Até pergunto para a moça do aeroporto se eu deveria entrar na fila e ela falou que esse voo não haviam chamado com prioridade ainda, mas que normalmente "o checkin demora a fechar", e logo depois vem o rapaz chamando "Belo Horizonte, 08:30, alguém?" E eu levanto a mãozinha e lá vou pro início da fila. A tristeza era que era um trecho de um voo internacional e eu tive que passar pela polícia federal, tira notebook, passa pela fila da imigração, e por aí vai, e quando chego no portão de embarque, era daqueles embarque remoto, tinha 2 ou 3 voos internacionais saindo ao mesmo tempo, a sala lotada, tudo confuso.
É necessário fazer pressão para que não sobrecarreguem tanto assim o aeroporto de Guarulhos, para as companhias aéreas é muito lucrativo, mas o aeroporto não tem nem espaço nem equipe nem conforto para abrigar esse fluxo, e é totalmente desnecessário enfiar tudo quanto é voo internacional ou conexão doméstica em Guarulhos.
Estou lá na sala de embarque e vejo que simplesmente perdi o papelzinho "amarelo nota fiscal" que eles chamam de cartão de embarque. Não gostei nem um pouco do prospecto de sair daquilo tudo e ir no guichê de novo e com muita gentileza pedi para o funcionário lá do embarque se ele não podia emitir para mim um outro, e ele imediatamente deu para uma moça que emitiu o cartão de embarque, do tipo verdadeiro, em papel grossinho e de lado, aquele de verdade... E ainda bem, porque imediatamente começou o embarque para o voo.
A graça foi que quando cheguei em BH a receita quis olhar minha bagagem de novo, mesmo eu estando fazendo um voo doméstico que foi perna de um voo internacional. E lá vamos nós. Sei que cheguei 09:35 e só fui sair do desembarque 10:15... Eita Brazil.
Difícil não é aeroporto desconhecido e imenso na Europa, difícil é enfrentar aeroporto e voo no Brazil.
Mas depois de 30 hs de viagem, estou cá, são e num pedaço só. Entre mortos e feridos salvaram quase todos (teve uma caixinha de chocolate que foi dada como baixa, deu volume demais para levar e ficou).
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