Tuesday, September 30, 2008

Meet the sponsors!

Ontem fui conhecer a EDS que eh a empresa que está patrocinando a minha estadia aqui na Australia. Então o McBride agendou uma reunião ontem para entre outras coisas, mostrar que eu existo, que sou de verdade e estou aqui :) Bem, essa parte foi fácil.

A empresa fica em Burwood, que é um suburbio um pouco para o oeste. Fomos de trenzinho, em Sydney a rede de trens é mais abrangente que a de ônibus, a maior parte dos lugares as pessoas preferem ir de trem, é mais rápido e acho que é mais confortável, o trenzinho é tipo o trem de suburbio mesmo, tem várias gerações dos vagões, um chama TANGARA (eu acho que é nome de algum bicho ou formiga no Brasil). Aqui o McBride não sabe o que vem a ser.


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Bem, agradeci ao pessoal da EDS pela oportunidade, foram muito gentis. Aliás a empresa é bem bacana, são tipo assim super dinâmicos, trabalham na parte de serviço (Service de Delivery e Management Delivery) então tem uma estrutura bem flexível parece.

Sunday, September 28, 2008

IELTS e Fish Market

Sábado foi o dia de fazer o IELTS. 8:30 da madrugada. Cheguei nesse horário na UTS, foi no Tower Building. Estava muito rápido e organizado o registro, já tinham preparado adesivos com a foto, o nome , a sala e o horário da entrevista do listening.

A prova achei bem mais fácil do que o TOEFL. Espero que tire uma boa nota, porque se tirar acima de 7 em todas as bandas (listening, reading, writing & speaking) ganho 5 pontos na pontuação do PR. O chato é que é com tempo determinado para cada atividade, do tipo 1 hora para listening, 1 hora para reading, 1 hora para writing. O reading eu terminei com 30 minutos e aí na hora do writing eu tive que dar uma apressada para terminar em 1 hora. Não saiu na qualidade/detalhe que eu gostaria.

Aliás, esse teste foi bem diferente do que estava nos exemplos , o writing não teve um gráfico para descrever, foi uma cartinha e uma dissertação. E o speaking não teve muita pergunta pessoal, mas foi na linha do "descreva coisas no passado"... pediu para descrever um local onde ja tenha trabalhado ou estudado e falar sobre que tipo de artes fez na escola, e uma pergunta no final sobre "impacto ambiental do trabalho em escritórios" e "valor do trabalho não pago realizado em casa". Esquisito, mas perguntam e a gente responde né?

Isso durou de 9 hs da manhã até meio dia até terminar o writing. Então almocei e vim para a minha sala aqui no Building 10 (faculdade de TI) e a Sharifah estava aqui com o neném dela, esperando o marido dela. O marido dela está fazendo um curso tipo Master by coursework aqui na UTS.

O meu interview do speaking foi as 14:40. Uma mocinha com um sotaque australiano forte (bla) teve uma pergunta que eu tive que pedir para repetir... Diferença da fitinha do listening, que é inglês britânico e dá para entender bem facinho.

No domingo havia marcado de almoçar com o Renato Longo e ele sugeriu o Sydney Fish Market. Achei bem legal, e postei um album com as fotos do tour.

É uma confusão danada, Mercado Central de BH com o "fígado acebolado" é um primor de organização comparado. Ficam os chineses de um lado do balcão pegando as ordens e uma moça com um microfone anunciando os números. E tem que ser na base da cotovelada para chegar no balcão e fazer o pedido.
From Sydney Fish Market


Mas a comidinha foi muito muito boa, um pratão com lula, polvo, um peixe com nome de gente John Dory, molusco, ostra com bacon e ostra com queijo, que por sinal tava bem gostoso.
From Sydney Fish Market


E é claro tinha as seagull se jogando em cima dos pratos, ligando a mínima para quem estava perto.
From Sydney Fish Market

Thursday, September 25, 2008

Constructs, Seminário: Negociacão, Reputação, Resolução de Conflitos e Etiqueta, mudança no research proposal, alfabeto NATO

Estou apanhando do exercício de ITRM, que consiste em elaborar uma pesquisa (survey) que pode ser um questionário, questões abertas, etc... para responder alguma questão de pesquisa (research question).

Estou fazendo uma que deve vir a ser interessante para a minha pesquisa, que é o conceito de "processo eficaz/efetivo", como é percebido pelos envolvidos (stakeholders) o que é um processo efetivo e como se mede a eficácia de um processo de forma genérica.

Bem, entalei na hora que chegou em "constructs" (construtos?). É um termo mais de psicologia e humanidades, de decompor as questões em componentes, de forma que os entrevistados tenham condições de responder essas perguntas. Pensei de um jeito, mas continuei meio entalado, aí fui no McBride e era tudo bem diferente do que eu estava pensando. Well, agora já andei um bocado, mas tomei mais de hora do tempo dele. Este trabalho (assignment) é para 21/outubro. Então ainda tenho que fazer muita coisa relativa a ele (digamos que eu esteja na fase de Planejamento do questionário, já passei da concepção e da iniciação).

Andei também fazendo uma série de alterações na minha research proposal (proposta de pesquisa) que tem que virar algo bem consistente até início de novembro (data da entrega da proposta) com direito a metodologia, como vai ser conduzida a pesquisa, revisão da literatura... Esse produto eu deveria estar entregando no final do 1o ano de doutorado, mas como peguei a ITRM (IT Research Methods) antes da ITRP (IT Research Preparation) vai ter que sair algo razoável. Há uma student conferecence dia 12-13 de novembro, e todos os estudantes da matéria apresentam oralmente e antes disso confeccionam e entregam posters da proposta de pesquisa. Pesado!

Ontem teve um seminário interessantíssimo, sobre Negociação, Reputação, Resolução de conflitos e Etiqueta. Hmm??! Como assim?! Etiqueta?! Popularidade?! Gerenciamento de pessoas?! Nada disso. O seminário foi sobre redes sociais (social networks), do tipo LiquidPub e mediadores (agentes automáticos, brokers de negociação)que buscam utilizar esses conceitos em aplicações de Web 2.0. O fantástico foi ver estes conceitos "vagos" traduzidos em fórmulas, matrizes, computáveis em uma rede social... Nem sabia que existia pesquisa nessa área e que as coisas já estavam tão avançadas. Quero ver quando Google (Orkut), Facebook e outros começarem a adotar esses conceitos/fórmulas. Muito interessante. O apresentador foi um espanhol Carles Sierra (Carles mesmo, não Carlos), um sotaque muito gostoso de ouvir (para dizer a verdade, morro de preguiça do sotaque australiano, ouvir eight falado como um tossidinho me mata).

Falando em sotaques, recomendo a todo mundo aprender o alfabeto radiotelefonico (alfa, bravo, charlie) (NATO fonetic alphabet), funciona para falar com banco, com gente que tem que vc soletrar o nome, e todo mundo conhece ele. Tenho um pregado aqui na baia e ajuda demais.



Outra coisa que estava vendo aqui é preço de PC. Como o dolar australiano vale cerca de 0.84 dolar americano, e o preço de um laptop bacana é na faixa de $1200 dólares, pode-se dizer que é mais barato que nos EUA. Só para experimentar montei o mesmo Inspiron 1525 (tou doido com um notebook mais leve do que o meu atual, fico o tempo inteiro sorry no onibus com o mochilão e é um baita peso para ficar carregando), e no site DELL.COM nos EUA sai USD 1159, e no site Australiano www.dell.com.au sai a AUD1380. Multiplicando pela cotação do dólar americano o Australiano sai por USD 1145, o que fica coladinho no valor cobrado nos EUA (mas o site da dell americana tem mais opções, baaahhh) . Tou pensando seriamente se fico com um PC menor. Isso é montando um PC com 3GB de RAM, 320 GB de HD, Bluetooth, placa de TV, acesso a rede de celular (tipo esses modens 3g da TIM e da Claro) e processador Core 2 Duo.

Monday, September 22, 2008

Festival Brasileiro em Darling Harbour

Sábado eu dei jeito no meu washing (semana passada eu não lavei roupa então tinha bastante para sábado) e fez um tremendo calor, coisa de 33 graus, quente quente. O landlord chamou para ir numa "computer fair" com ele, eu como não estava fazendo nada muito melhor fui. Foi na UNSW, que fica bem para o leste

Pelo que dizem a UNSW é bem forte na parte de Business, e a UTS na parte de TI, mas isso é o que dizem, não sei bem detalhes.

Bom que eu achei um cabo para parar de usar o mega monstro adaptador de tomada que tenho usado na foto não dá para ter idéia do tamanho, mas é tipo uns 10 cm de diametro a bola... Aí consegui um cabo numa banquinha com o pluge australiano de um lado e o encaixe que sai do adaptador do notebook (graças a deus era bem standard e encaixou feliz). Um acessório pesado e inútil a menos para carregar.

No domingo teve o 8th Ritmo Brazilian Festival. Foi em Tumbalong Park, que é tipo um gramado/campo dentro do Darling Harbour. No Darling Harbour tem milhões de coisas, tem museu marítimo, tem um cinemão de tela imensa (IMAX), um shopping (Harbourside) e vários parques e áreas de lazer (Chinese Garden , Tumbalong Park), centro de exibições, centro de convenções. Uma área muito grande.
From Ritmo Brazilian Festival


From Ritmo Brazilian Festival


O consul brasileiro em Sydney falou na abertura do festival, teve várias atrações, como danças, DJs e estas coisas. As barraquinhas tinham uma do consulado, que deu uma sacola bem legal escrito Brasil, junto com alguns guias de turismo em ingles (Rio, Pará)e a equipe do Consulado (inclusive o "australiano" que me atendeu, que lembrou de mim e conversou um cadinho). E olha a banca mais interessante!
From Ritmo Brazilian Festival


Pão de queijo e vendia inclusive o pózinho para quem quiser fazer. Peguei também um panfletinho de um importador "Brazilian Style foods" que tem vários supermercados e lojas que vendem aqui em Sydney, tem um monte em Petersham, que não é longe de casa e é tipo um guetto de portugueses.

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Também tinha o lançamento de uma revista bilingue em portugues e ingles, para quem vive aqui. Radar Magazine . Conversei um pouco com as moças que estavam na banca, que eram da revista, falei do blog e elas acharam bem bacana, que estavam procurando esse tipo de coisa, relatos, experiencias. Eu vi na revista (aliás a revista é muito bonita e bem feita) sobre uma brasileira casada com um irlandes que moram aqui na Australia.

Também passeei no Monotrilho, que passa aqui pela área central de Sydney e é um passeiozinho simpático simpático. O Monotrilho é bem controverso aqui, fizeram com muito protesto, depois não acabou sendo muito usado e ficam falando em derrubar ele o tempo todo.
From Ritmo Brazilian Festival


Andei pelo Darling Harbour todinho, pela Pyrmont Bridge (ela é engraçada, ela não levanta para passar navio grande, e sim gira, fazendo tipo um "buraco").
From Ritmo Brazilian Festival


Tem um album com umas 50 fotos do passeio, e dois videozinhos, só assistir.

Thursday, September 18, 2008

Vista & Samba, workshop de Endnote e frio de novo, aula de ITRM com jantar.

Esses últimos dias não andei postando, mais por preguiça mesmo. Esfriou e eu volta e meio fico meio sonolento.

No início da semana começou a soprar um vento forte e constante, vindo do Oeste, diz o landlord que são os "ventos de agosto", mas que há de muito eles chegam atrasados e o pessoal já tem chamado de "ventos de setembro"... Os 30 graus de sábado viraram 15-20 essa semana.

Terça-feira teve a aula de ITRM, que foi bem comprida, e foi bastante interessante, sobre Ética em TI (diversas questões boas, mas é bom eu ficar mais quietinho na aula, o professor falou "sua opinião é bem interessante, mas é bom deixar os outros expressarem"), o prof é Barry Jay, que é o "principal" dessa matéria. Parece que ele já dá há um bom tempo essa lecture e então tá bem enriquecido, ele tem diversos exemplos como:
"Os EUA vender de forma ilegal para a Rússia um software de controle com um bug proposital que acarretou em uma explosão em um oleoduto é ético? " Os EUA não deveriam botar vírus, mas a Rússia também não deveria comprar "ilegalmente" o software. Entre outras coisas. Algo que ele citou que deve dar um bom caldo daqui a algum tempo é o "self-plagiarism", ficar "reciclando" coisas de um artigo para outro e publicar um novo paper em outro jornal como inédito sendo que é basicamente um "copiar-colar" de um estudo/artigo anterior do próprio autor. Ele citou bem propriamente que aqui na Uni existe um sistema que quando a gente entrega o trabalho em forma eletrônica através do site do Blackboard (tipo o Moodle) ele avalia o nível de similaridade com os outros trabalhos submetidos e com uma base de papers, livros e artigos, para entregar 'cheating'. Como ele diz, os recursos estão aí, e os papers vão continuar e mais dia menos dia alguém vai submeter para análise de similaridade...

Após a aula, eu, Daniel Ruperto, as amigas do Daniel Ruperto (Rarisha e Christina) e mais 4 chineses (sempre os chineses aos montes, podem ir acostumando) fomos jantar em um lugarzinho aqui perto. Foi bem engraçado.

From Dinner after ITRM


From Dinner after ITRM


From Dinner after ITRM


From Dinner after ITRM


From Dinner after ITRM


Ontem eu atendi um workshop sobre o uso do Endnote, já tenho usado há algum tempo, mas teve muita informação "procedural" de como fazer as coisas e vários dicas (tips & hints) para casos mais comuns.


Tou carregando o laptopo de 17" na mochila todo dia, já tou achando pesado demaissssss, eita exagero meu que foi esse de 17". Quando tava lá em BSB e ele ficava só em casa era ótimo, mas para carregar é demais, deve pesar uns 4 ou 5 kg com o adaptador de corrente (e ainda um mega adaptador de tomada que eu comprei no aeroporto para funcionar nas tomadas aqui ... depois comento das tomadas... parecem carinhas tristes e todas tem uma chave on/off junto)



A questão é que o laptop parou de reconhecer rede wireless (já tinha parado de reconhecer a Webcam) e eu fui fazer o system restore para voltar para o original (que é o Vista Premium) , mas se arrependimento matasse. O Vista não me deixava conectar nos drives e impressoras de rede aqui da UTS, que é tudo com SAMBA, e aí fui pesquisar e vi que a Microsoft "removeu" o suporte ao tipo de autenticação que o XP e o Samba usam, aí tinha um truque para voltar ao modo anterior e lá fui eu. E também foi baita difícil configurar a rede wireless aqui da Uni (temos aliás várias redes wireless, uma geral da Uni, que tem em todos os blocos e da TI, que tem nesse building aqui), mas usa uma série de autenticações, certificados, etc. Vai fácil no XP, mas no Vista foi um transtorno. Fiquei uma manhã por conta de ajeitar essas coisas. A Microsoft fez um SO muito incompatível com o SAMBA, e pelo que eu sei TODO lugar que se preza (academico, profissional) usa o SAMBA e não servidor Windows Server. Onde já se viu usar Win para servidor? Acabei conseguindo configurar, mas minha webcam nada de voltar. Deixei meio de lado, não faz essa falta toda, mas tou super tentando a voltar para XP 32 bit (eu estava com o XP x64 e é bem enjoado com drivers e etc), mas a princípio tá tudo funcional, impressoras, redes...

Esse final de semana vai ter uma festival brasileiro em Darling Harbour, o Renato Longo falou novamente sobre ele (eu tinha pegado um flyer no consulado brasileiro). Vou ver se vou, domingo 11 hs da manhã. Deve ser legal.


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Sunday, September 14, 2008

Primavera, ufa! Sol & Calor! Mestre no caixa?

Final de semana foi um show o calor no sábado. Fez 30 graus em Sydney. Estive para ir para a praia, tem um ônibus que vai direto para Cogee (uma praia mais ao sul de Bondi) que passa perto de casa, faz um tour pelos Eastern Suburbs e aí pára na praia. Como fiquei tomando sol na frente da casa, acabei foi é cochilando...

De noite no sábado o Ian chamou para ir jantar perto do centro da cidade com dois outros amigos dele. Foi legalzinho, e era tipo um club, então tinha um monte de máquina caça-níquel no andar de cima, achei engraçado, já que isso no Brasil é proibido.

Domingo amanheceu chuvoso mas não chegou a fazer frio. Lá pelo meio da tarde o Ian falou "Vc queria ir ao mercado né?", e tinha vários dias que eu estava para ir, meu galãozinho de 3 litros de leite do final de semana passado já tinha acabado havia vários dias e outras coisinhas também. Então fomos ao mercado perto de casa (coisa de 3 quarteirões) e na hora que chegamos no caixa, era um moço chamado "Jamil" (o nome tava no tag) e eu falei "Hello , Jamil" e o moço "Como você sabe meu nome?" "Bem, tá no tag, né? " Aí ele puxou conversa e falou que era estudante de mestrado na área de engenharia ou algo assim e era do Lebanon. Pensei quando é que no Brasil a gente ia achar um estudante de mestrado trabalhando de caixa no supermercado. Deve ser prático, pq era domingo e provavelmente não colidia com horário de estudo, especialmente se ele estiver fazendo "by coursework", que tem uma carga de aulas grande.

Hoje amanheceu um dia lindo, vim só de camisa para UTS, sem agasalho, a hora que fui tomar banho já estava marcando 23 graus o termometro. Está tendo alguma coisa na City , tipo uma parada dos atletas olimpicos australianos então no ônibus diversas vezes anunciou que ia ter um "deviation" e citou nomes de algumas ruas da City. Eu não conheço todas as ruas da City e nem sei direito onde ficam, mas como não ia até a City não esquentei muito e só esperei que ele não desviasse antes da UTS, até perguntei para a moça do lado, mas acho que ela era chinesa e não entendeu muito o que havia sido falado no microfone. Como diz o McBride "Ninguém neste país fala inglês!" E é verdade, os professores aqui da UTS está cheio de chineses e do sudeste asiático e é dificílimo entender o que eles falam em inglês...

McBride já veio aqui agradecer pelo café, que a mulher dele achou maravilhoso (esse café é uma loooonga história, todo mundo me alertou para declarar ele, senão o quarantine ia me pegar e ir preso ou pagar uma multa de 25.000 por não declarar) . Acabou que foi a coisa mais fácil do mundo passar com o café no quarantine. E o McBride aproveitou para falar "Se vier mais alguém do Brazil, traz mais!"... Haha, foi um café bobinho, o único café em grão que achei no Viabrasil no dia que fui lá na semana da viagem... Imagina trazer desses bem "da roça" que a gente compra no mercado central. Eu já disse que tou tomando mais é chá, pq o café aqui não é legal. Não sei se é fraco, se é amargo, o que é, sei que não é legal, mas o chá é ótimo, que nem na Inglaterra, e tem 500 tipos no mercado tb, Earl Grey alguma coisa e outros. Ontem comprei um pacote de 3 x 50 sachets e trouxe um dos 3 para cá (UTS) para tomar lá pelo meio da tarde..

Friday, September 12, 2008

Postgraduate research students' conference, frutas, ramadan e job

Hoje teve um evento que foi uma apresentação de vários alunos de Research das diversas faculdades mostrando em 15 minutos de apresentação +5 min de perguntas. Fui assistir algumas, o programa está aqui. Acabei vendo algumas que não tinham nada a ver com TI ou minha área de pesquisa, como uma de "road reallocation", na área de sustentabilidade e outra de Arts que era análise de um filme japonês sob os aspectos culturais comparados com os EUA. Posso dizer que não consegui entender para que vai servir a análise do filme, ou que benefício isso trará para a humanidade, mas não me atrevi a perguntar na sessão.

Tinha uma conferência que queria muito ver que era sobre "Business Process Re-engineering in Saudi Arabia: A Survey of Understanding and Attitudes", quando voltei na hora marcada teve outra apresentação e no final eu fui perguntar para o "feedback and chair" da palestra (o professor que iria fazer perguntas) e ele falou "Bem, ele não veio, ele é muçulmano e estamos no Ramadan (algo tipo Quaresma) e ele não tava se sentindo bem por causa do jejum". Bah, politicamente correto demais para mim, e acho que para qualquer brasileiro ou francês (adorei quando eles proibiram as "burcas" nas escolas), justificar não comparecer a um compromisso agendado meses antes e com impacto imenso (o evento é aberto ao público externo) por motivo de uma prática de religião, se não dá conta de fazer jejum não marque nada para o período se quer mesmo fazer o tal jejum. O McBride acha que o PC (politicamente correto) anda atingindo raias além do razoável por aqui e eu acho que já passou do razoável há muito tempo. Ou segue os hábitos/leis/costumes do país ou manda de volta os muçulmanos todos para os países islâmicos. O Qusai, que senta aqui atrás, tem dias e dias que não aparece e o dia que aparece fica num mau-humor do cão por causa do jejum, ah nem!

Ontem estava lendo uns forums de brasileiros que moram aqui ou que pretendem morar aqui e fiquei pasmo como tem tanta gente que reclama ou xinga ou não entende. Do tipo é outro país, um fala que a comida é péssima, como pode alguém falar isso se aqui tem tudo quanto é tipo de alimento do sudeste asiático, américa do sul, europa e você come no restaurante ou acha no supermercado. Outra coisa foi um procurando requeijão. Tem 500 variedades de cream cheese ou de cheese spread no supermercado. Qual é a grande diferenciação do requeijão?? Não entendo. Uma coisa que é surpreendente aqui são as frutas, nestes eventos (workshop, conference) sempre tem uma mesa de frutas na hora do almoço e eu claro, pego um cadinho de cada um para experimentar. Tem os kiwi docinhos e nada ácidos, tem um melão amarelo que é muito docinho, uvas muito boas, morangos vermelhinhos madurinhos, do tipo, acho que é tudo produzido por aqui, são frutas muito fresquinhas e não tem a cara de "colhida verde e amadureceu depois". Eu penso nestas pessoas que chiam que elas esquecem ou não querem entender que estão em outro lugar e que tem tantas coisas que são tão boas ou melhores do que o feijão ou o requeijão, e que é só o trabalho de experimentar o que gosta e não de ficar chiando. No meu caso pessoal foi café, eu bebia café todos os dias, e não achei café gostoso aqui, então o que tou fazendo? Chá com leite, tem todos os chás que tem na Inglaterra e mais uns exóticos dos asiáticos, tipo chá de aloe vera (tem gosto de loção pós sol), chá branco, chá verde, e por aí vai, mas experimento todos, pelo menos tenho que saber o que não gosto né? O hábito aqui é chá e não café, então fiquemos com o chá, uai!

Outra coisa foi que analisei a oferta de job de uns 2 posts atrás e decidi não pegar esse. Estou com muita atividade do PhD e ainda cheguei atrasado para o semestre aqui, e teria que ir em "horário comercial", algo pela manhã umas 3 x semana, e provavelmente iria me atrapalhar. Comuniquei à moça hoje. Foi muito simpática ela e respondeu com toda a atenção. Dá a idéia que valorizam bastante a sinceridade aqui, expliquei os motivos e ela se deu todo o trabalho de responder e dizer que manteria meu CV para atividades mais para adiante, muito gentil.

Thursday, September 11, 2008

Offshore, onshore, e algo no meio para o PR VISA

Vocês lembram de eu ter comentado que havia encontrado a informação que o prazo médio para um visto 175 (offshore permanent resident visa) era de cerca de 6 meses, mas tinha a observação que o applicant poderia fazer a aplicação a partir da Austrália, mas teria que estar fora no momento da concessão? Fiquei confuso com essa história, será que eu teria que voltar ao Brasil? Ou bastaria botar o pé na Nova Zelândia e voltar?

Mandei a dúvida através do formulário de contato no site da imigração e demoraram mais a responder do que da primeira vez que mandei as dúvidas mais gerais. E a resposta veio hoje, falando para eu ligar para o número do DIAC aqui na Austrália. Achei esquisito, mas liguei, demorou um bocado (mas nada comparado ao serviço da Telemar ou da NET aí no Brasil) para o atendente pegar a ligação e parar as mensagens instrutivas, algo do tipo, que o centro recebe 1400 aplicações para visto por dia, 400 aplicações para PR por dia e coisa assim.

Perguntei sobre esse lodgment onshore / grant offshore e o atendente falou que eu teria que ir para um país no qual eu pudesse entrar com meu passaporte brasileiro (de preferência sem precisar de visto, é claro) e que tivesse um consulado ou embaixada da Austrália, que eles carimbariam o visto no meu passaporte. Bem, menos mal, significa que posso ir até a Nova Zelândia (é mais perto do que ir para outras partes dentro da Australia) e não requisita visto para brasileiro, e ainda deve render algum turismo.

Como já tinha esperado um bocado aproveitei a ligação para "cantar" sobre o TOEFL, se ele tinha alguma validade, já que foi aceito para o meu PhD e a nota que eu tirei foi tipo um 7.5 no IELTS, e o atendente fez o "Nop" curtinho , característico de convicção e explicou que o IELTS era standardizado, que eu faria o mesmo seja aqui seja no UK seja no Brasil, e eu repliquei que o TOEFL tb era standardizado, e perguntei se a questão era porque o TOEFL era inglês americano e o atendente "Eu não posso comentar sobre essa questão". Hahahaha :) So IELTS it is! Tá agendado e tudo, e vamos nós. Vai ser preguiçoso de fazer o IELTS e agora pago duas vezes, 1 TOEFL 1 IELTS.

Job

Comentei em um post anterior que estava procurando um casual/part-time job no meio tempo enquanto não tenho o PR visa e o sponsorship ser suficiente para cobrir os meus living expenses.

Well, uns 2 dias atrás eu vi no notice board (quadro de avisos?) da entrada aqui do Building 10 um anúncio procurando por estudantes de TI para um trabalho que achei interessante e mandei o mail com o meu CV. No dia seguinte (ontem) a moça ligou e me perguntou algumas coisas, e então pediu para eu ir lá hoje.É em North Sydney, não é muito perto daqui da UTS (tem que pegar ônibus ou trem, atravessar a Harbour Bridge, tipo, o centro da cidade continua do outro lado da baía). Mas achei bem bacana o North Sydney, é tipo uma parte mais nova, prédios modernos, e a maior parte das empresas de TI está lá nesses blocos grandões e modernos. SAP, IBM, etc...


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Fui para a entrevista 10 hs da manhã hoje, a moça foi muito simpática, se chama Sandra e é alemã. Aqui o job description

Flexible part-time job - suits students who are currently studying for an IT Degree


The position:
As a candidate retention officer you will be part of a young and dynamic team that focuses on identifying the best candidates for their clients. You will play an important part in the recruitment process. We are able to work around your busy schedule, but we expect you to work at least 10 hours per week.

Your responsibilities are, but are not limited to:

Contacting IT candidates from the database

Maintaining the database

Working on projects

Screening of candidates

Keeping in contact with active candidates



What's in for you?

North Sydney location

Flexible working hours to fit around you

Competitive hourly rate

Great team environment

Corporate work environment


Bacaninha,né? Então fui conversar com ela e outro rapaz da empresa. Ela informou que estavam retomando a atividade de contratar pessoas part time/casual para IT e precisam atualizar a base que eles tem de candidatos (fazer ligações, mandar e-mails, etc) para 1400 candidatos que eles tem na base. A taxa por hora é boa também, 18 AUD, que é um pouco maior que se paga para serviços gerais (garçom, recepcionista, etc), embora bem mais baixa que uma atividade de IT (cerca de 30 AUD).

Foi muito simpática a entrevisa, expliquei bastante sobre meu passado com a parte de comunicação, gerência de projetos, implantação de processos, como tudo isso é mais voltado a comunicação e pessoas e menos técnico. A moça estava bastante preocupada com o fato da minha qualificação ser muito alta e eu expliquei que eu estava procurando algo mais simples e com menos "commitment", exatamente por ser part time/casual e eu estar no PhD, e que as opções que eu estava olhando eram IT support e IT helpdesk.

Bem, como meu inglês tem um baita de um sotaque (Isso me lembra Inglaterra, 1997 "You have a good grammar command, good vocabulary, but your Brazilian accent is TERRIBLE! You have to go to the language lab and exercise until you sound BRITISH), não dei muita fé que gostariam que eu ficasse, e a questão da minha qualificação achei que ia pesar também. Pois não é que a moça ligou agora final da tarde falando que gostaria de me oferecer a posição? Achei muito rápido (mais rápido do que eu esperava, contava com aparecer algo com coisa de 1-2 meses depois de chegar aqui) e parece interessante a atividade.

Bem, aceitando eu começo na terça-feira que vem e vou ter que ver os modais para chegar em North Sydney, devo provavelmente comprar um passe de trem/onibus ou ver se é mais barato eu ter ambos os passes (1 de trem, um de ônibus), pq os passes geralmente tem viagens ilimitadas por semana, mas são mais caros, ao passo que o pre-paid como o TravelTen que eu uso, tem 10 viagens, mas sai mais barato que um passe semanal se for só ir e voltar a um lugar específico.

Australiano no consulado brasileiro? IELTS vs TOEFL

Ontem eu fui me "matricular" no consulado brasileiro aqui em Sydney, acho que é melhor por questão de depois provar para parte de impostos, votação e qualquer outra coisa mais que possam vir querer me "punir por omissão" no Brasil.

É na City, que é CBD (Central Business District) 31 Market Street.


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Bem, cheguei lá e veio um loiro, do olho verde, branco até ser meio avermelhado me atender e eu pensei "Bem, esse aí é staff, deve ser australiano, e com essa cara"... Ele chegou e eu falei "Queria fazer minha matrícula!", e ele veio com as questões mais ou menos assim:
_ Você é Brasileiro?
_ Sim
_ Você está com seu passaporte?
_ Sim, estou.
_ Você pode falar Português?
_ Posso sim!
_ ENTÃO FALA!

O galego era brasileiro, daaannnn! E eu falei "mas vc tem cara de australiano" e ele "acontece o tempo todo"....

Ontem também fiz a inscrição para fazer o IELTS, o general training, que é normalmente o que se pede para o Immigration. Bem, o negócio é bem concorrido, aliás, acho que deve ser uma mina de ouro para a Universidade, olha como fica cheio.

Vi que a próxima data de teste disponível pelo site é 20/22 de novembro e preenchi a ficha e cheguei na UTS:International para fazer a inscrição e candidamente perguntei se não teria uma data mais cedo, a moça pegou a fichinha já dos cancelamentos e falou "Sim, tem dia 27 de setembro agora". "Oba, é agora, me coloca nesse" e ela ainda avisou "Você não pode cancelar nem remarcar, ok? certeza?". Claroooooo! 2 meses antes, é pra já.

Já que vou fazer o IELTS é bom saber do que se trata, e fui procurar resources online sobre o IELTS e encontrei esse comparativo do IELTS com o TOEFL. Gostei do que vi, porque fiquei com 107 no TOEFL iBT que deve mapear para um 7 ou por aí no IELTS. Assim, ganho 25 pontos no points based test da imigração, que é o máximo, inclusive, não tem pontuação a mais para acima de 7, como 8 ou 9.

Bem, agora é acordar cedo dia 27 para vir aqui fazer o teste, começa 8:30 da madrugada, espero que esteja quentinho, esses dias para trás e hoje estão bem ensolarados e deve ter temperatura máxima de 24 graus essa semana ainda.

Fora isso, andei tirando umas fotos quando estava indo para o ponto de ônibus pela manhã. São tão inglesas as casinhas, e o dia estava ensolarado, que parei para tirar umas fotos no caminho. A região é Inner West e o suburbio Enmore.

From InnerWest


From InnerWest


From InnerWest


From InnerWest

Tuesday, September 09, 2008

UTS Research Student Induction

Eu ainda não havia comentado aqui muito sobre a UTS. Bem, para ser sincero eu estou fascinado com o nível de instalações, de eficiência e eficácia, e de recursos disponíveis.

Existe a UTS:International que é como se fosse a secretaria da Universidade, mas que só cuida de questões dos estudantes internacionais. Tem uma sala grande no Tower Building e uma equipe que é bastante eficiente, embora tendam mais para o lado burocrático da questão.

Existe a University Graduate School que cuida de todas as Faculties e providencia workshops, recursos de bolsas, para a parte de pós-graduação por pesquisa. Eles fazem uma parte muito forte de desenvolver as habilidades de pesquisa dos estudantes de Degrees by research. Hoje teve esse seminário (workshop) muito bacana . O programa foi:

FACULTY OF ENGINEERING AND INFORMATION TECHNOLOGY
Research Student Induction
Conference Room CB02.07.065 (Building 2, Level 7)

TUESDAY 9 September 2008
PROGRAM

10:00am-10:15am INTRODUCTION
Prof. Hung Nguyen, Associate Dean, Research


10:15am-10:30am WHAT DOES IT MEAN TO BE A RESEARCH STUDENT?
Professor Gamini Dissanayake

10:30am-10:45am MANAGING RESEARCH CANDIDATURE – ROLES OF FACULTY &
UNIVERSITY GRADUATE SCHOOL
Prof. Mark Tennant, Dean, University Graduate School

10:45am-11:00am MY EXPERIENCE AT UTS AS A RESEARCH STUDENT



TBA (International) and Paul Bogg (Local) PhD candidates

11:00am-11:15am STUDENT INTRODUCTIONS

11:15am-11:45am Morning tea

11:45am-12:15pm DOCTORAL ASSESSMENT & THESIS WRITING
Prof Jie Lu (acting) Director of Research Programs

12:15pm-12:30pm USING THE RESEARCH COMPUTING FACILITIES
Dr Matt Gaston, Research Computing Support Consultant,
Phi Nguyen, Office Systems Manager and
Mr James Lucas, Senior IT Support Consultant

12:30pm-12:45pm QUESTION AND ANSWER SESSION

12:45pm-2:00pm Lunch (all research students and supervisors welcome)

2:00pm-3:00pm USING THE LIBRARY PRODUCTIVELY
Mrs Janet Chelliah, Faculty Librarian, Engineering and Mr Patrick Tooth,
Faculty Librarian, Information Technology




3:00pm-3:15pm RESEARCH METHODS



Mr Barry Jay, Associate Professor, School of Software

We would like to take this opportunity to thank all of you for your continued support of our research students.



WEDNESDAY WORKSHOP 10th SEPTEMBER Room CB02.07.065

Workshop:
INTELLECTUAL PROPERTY / COMMERCIALISATION
11.00am -12.00pm Leigh Angus

Achei fantástico, porque perdi os eventos no início do semestre (teoricamente eu deveria ter chegado aqui no final de Julho, 21 se não me engano). E havia outros estudantes tanto da faculdade de TI quando de Engenharia. Claro que tinha muitos asiáticos: chineses, vietnamitas, mais chineses, indonesia, acho eu, mais chineses e um Iraniano (ele se chama de persa) e uma turca e eu de sul americano perdido lá no meio da chinaiada. Primeiro falemos do CB02.07.065, que é o código que identifica a sala CB - City Campus , Building 2, Level 7, room 065. É no bloco baixo que tem do lado do Tower Building. Eu não tinha ido lá antes mas veja como é bacana o prédio, tem um "pé-direito" de 3 ou 4 andares no hall principal, dá para ver aqui.
From UTS - Tower Building & Building 2

As luminárias também são muito legais. Está vendo no canto superior esquerdo da foto uma parte iluminada no 3 andar (na realidade é o level 7, porque aqui começa a numerar a partir do 1 qq que seja o nível) neste prédio o nível da rua é o Level 3 ou 4. Este evento foi no Level 7 deste Building 2. Uma "conference room" muito ajeitada. Aliás, as salas merecem um detalhamento.

Esta aqui é o "Lecture theatre" que tivemos a aula de ITRM (IT Research Methods) hoje.
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From UTS - Tower Building & Building 2


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Aqui dá para ver que as salas são especialmente preparadas, tem esse "kit" que é um controle com um software especial que controla o projetor, o microfone, o PC , o som, e tem na parede este painel de controle com um LCD que ativa e desativa coisas como descer a tela de projeção do canhão.
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Também tirei umas outras do Building 10 que é onde fica a faculdade de TI, nelas dá para ver umas coisas que acho bem legais:
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Isso aqui não é uma sala, é o corredor, tem estes espaços para os estudantes ligarem seus pcs, com tomadas, com pontos de rede em cima da mesa e eles ficam estudando nestes locais, espalhados pelo prédio.

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Aqui tem vários sofás e mesas, com quadros brancos para os alunos chegarem e usarem, novamente é na parte toda aberta da faculdade, os alunos chegam e ficam estudando ou lendo, ou as vezes só esparramados no sofá.

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Este sofá preto com o carpete vermelho é onde estava o "falso brasileiro", cochilando o dia que "suspeitei" dele.

Esta aqui é a parede que cobre o lado de fora da sala onde eu fico, é um vidro todo colorido.
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Essa aqui em gosto muito, no Level 3 (que é o 2 andar a partir da rua) tem esse 'mezanino' com essa sala de estar para as pessoas sentarem e poderem ver pela parede de vidro para o lado de fora ou então uma visão panorâmica do building 10.
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Hoje eu tirei fotos do Tower Building por dentro, que é o prédio principal.
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Estas partes preto e branco são sofás, no hall do tower building. Este hall tem tipo um pé direito bem alto (2 ou 3 andares) e tem efeitos muito bacanas da arquitetura do prédio.
From UTS - Tower Building & Building 2

Aqui dá para ver o Level 2 que é o que estão os sofás vermelhos,e tem o UTS:International, o Student Union.

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Aqui é quando a pessoa entra no Tower Building vê essa série de sofás coloridos, onde os alunos ficam sentados, conversando ou estudando.A parede de vidro é a frente do prédio.

Aqui é uma vista do Level 2 a partir do Level 3 e o 4 aparecendo no alto
From UTS - Tower Building & Building 2


Aliás, as escadas estão bonitas, estão cheias de luzes no canto, dá um efeito muito bonito:
From UTS - Tower Building & Building 2


Por todo o hall há diversões projetores e monitores LCD de tipo umas 40 polegadas que projetam ou slides com informações úteis (tais como eventos da universidade, como usar o acesso wireless, etc) ou passam evento relevantes. Hoje estava passando a cobertura das paraolimpíadas, parece.
From UTS - Tower Building & Building 2


Este prédio era sede do jornal mais importante de Sydney (e provavelmente da Austrália) antes de ser da UTS, então uma coisa que é imensa são os elevadores. Olha o tamanho do elevador e são uns 6 deles.
From UTS - Tower Building & Building 2

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Esta parte no térreo é chamada de Great Hall, e aliás, a sinalização de tudo é muito boa, tem em todo canto mapas da uni e indicações das salas, faculdades, etc
From UTS - Tower Building & Building 2

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Retomando sobre o Research Student Induction que teve hoje, é fantástico a qualidade dos recursos que temos. A biblioteca tem subscrição de praticamente todos os "databases" de periódicos para obter artigos, texto completo em PDF, fornece o software Endnote para todos os estudantes. E o nosso "bibliotecário", que é especialmente assinalado para IT & Engineering, é um PhD, e que deu uma palestra no workshop de hoje sobre como obtermos informações para pesquisa, databases de periódicos mais relevantes para nossa área, como usar a busca que busca em todos os periódicos que a Uni assina. Fantástico!

Hoje teve também a parte de Computing Resources, todo aluno de PhD recebe um PC além dos milhares de PC que tem espalhados em laboratórios pela uni e qualquer estudante pode usar, tem descontos especiais com os fabricantes de PC e Mac, tem uma listagem imensa de software que pode ser instalado, fornecem "máquinas virtuais" para usar como servidores de desenvolvimento "On Demand Virtual Lab". Fornecem acesso via VPN para se utilizar qualquer coisa que se precisar (aliás, não tem nenhuma restrição em utilizar tudo que já precisei, seja dentro da uni seja fora, via internet, até hoje não precisei de VPN, só no login e senha já resolveu tudo que precisei). E uma eficiência de atendimento que bate recordes de velocidade, no dia seguinte ao que cheguei já haviam preparado meu PC, fizeram o setup do meu notebook para acessar os drives de rede, rede wireless e etc. Fornecem também uma lista imensa de softwares de pesquisa que é só solicitar instalação. O EndNote mesmo que eu baixei pelo site da biblioteca ia me sair por uns 300 dólares se eu fosse comprá-lo.

Outra coisa que eu separei para comentar é a qualidade dos materais, coisas corriqueiras, como os marcadores de livro da biblioteca, as pastas e materiais. São tão bonitos que tive que bater as fotos para mostrar. Essa parte me lembrou muito a Petrobras, que tinha muita atenção e cuidado com este tipo de materiais.
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A pasta em que veio o material do workshop de hoje.

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Os materiais explicativos da biblioteca.

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Mais materiais explicativos

Bem, acho que isso cobre para iniciar para dar idéia da Uni.

Monday, September 08, 2008

A confusão em que vou me meter, burocracia burocracia

No post anterior comentei sobre o application para o visa PR, pois é, depois que fiz o post achei uma notícia boa. Parece que o processo do visto mesmo para o offshore visa se faz o application a parti da Austrália fica bem mais rápido. Aqui tem os prazos médios. Ou seja, para o visto de GSM (que é o que vou pedir) passa de 15 meses para 6 meses o prazo médio estando na Austrália no momento em que submete a aplicação. E eu estava procurando há muito tempo essa página porque eu lembrava que tinha lido em algum lugar que podia fazer a aplicação offshore mesmo estando no país. O que eu não entendi foi a parte de que se tem que estar fora do país no momento da concessão? Será que vale eu ir até Nova Zelândia e voltar? Ou Fiji?

Bem, essas foram as boas notícias, agora vêm as más.

Para começo de conversa, olha como se pede as referências dos trabalhos anteriores:

You must provide evidence of your specific work experience. This could include employment references and duty statements covering the required period. Please note that employment references must:

  • be written on the official letterhead of the company or government department providing the reference
  • indicate clearly on the letterhead, the full address of the company, any telephone and fax numbers, and email and website addresses
  • have the name and position of the person authorised to sign the employment reference typed or stamped below that person's signature. A reference with an illegible signature will not be accepted
  • include the direct contact number of the person writing the reference
  • indicate the exact period of employment, including:
    • whether permanent or temporary
    • full or part time
    • the main five duties undertaken
    • the salary earned
    • include a payslip from your current employment; this is especially important for applicants working in government departments.
    • position/s held
      Note: Positions should not be described by generic titles (for example, research officer) but according to the nature of the duties undertaken (for example, research chemist)
Agora, já imaginou a dificuldade que já é conseguir uma certidão de tempo de serviço em um ex empregador, especialmente órgão público, e pedir as 5 atribuições principais, e as horas (full or part time) e com uma assinatura legível? A minha certidão de tempo de serviço da Presidência da República acho que nem o telefone nem e-mail nem nada tem. E essa foi das difíceis de se conseguir. Eu não consegui nem certidão de todos os empregos que já tive em padrões muito menores. Imagina neste nível. Vou ter que encher de documentos extras, que eles sugerem:

Other documents which may assist you in evidencing your work experience claims could include, but are not limited to:

  • contracts
  • pay slips
  • tax returns
  • group certificates
  • superannuation information.
A coisa boa é que tem burocrata dos dois lados. Fui pedir a minha certidão de tempo de serviço do TSE, e a resposta muito gentil da pessoa do RH foi "tem que assinar um formulário e protocolar, se ele não estiver aqui em Brasília tem que mandar via correio assinado". Hello! É uma certidão de tempo de serviço, e não um pedido de vista ao ministro. E isso é o órgão que faz a "eleição ELETRÔNICA mais avançada do mundo" ... e não aceita o pedido de um documento simples via e-mail. Imagina se não fosse "o mais avançado do mundo". Pensar que a minha pós aqui eu fiz sem botar um dedo na Austrália, matrícula, proposta, documentação, o visto de estudante foi 100% via internet e todo o processo na Uni eu só tive que mandar os documentos nos 44 do segundo tempo. Tudo tudo 99,9% eletrônico. A diferença é a pessoa não querer resolver e a pessoa querer. Com essas a gente entende porque a Austrália está onde está e o Brasil está onde está.

Pois é. E olha essa parte que bonitinha:
If you are seeking bonus points for fluency in one of Australia's community languages, you must attach certified copies of your degree, academic transcript and a letter from your university stating the language in which your course was conducted,

Já imaginou chegando na UFMG pedindo para assinar carta dizendo que o curso de Bacharelado em Ciência da Computação foi oferecido em Português??? Vamos pedir, acho até que vão topar, mas devem fazer uma cara....

Domingo de sol, sabado de chuva, e a semana começou

Sábado fez um tempinho para lá de ruim, choveu a maior parte do dia e estava frio. Havia combinado com o Renato Longo de ir almoçar ou fazer algo e quando ele ligou eu falei "Nem que vou para a rua nesse frio e nessa chuva". Acabei só indo no final do dia no Merrickville Metro (tipo um mini-shopping do bairro, tem 2 supermercados, lojinhas, ATM, correio, food court) e olha que foi no final do dia... O Landlord perguntou quando eu saí da cama, lá pelas 3 da tarde "Que bom que vc levantou, já estava para mandar buscar um saco preto"(de defunto)

Domingo amanheceu um dia lindo, ensolarado, lavei minha roupa cedo e depois fui bater perna para tirar o "mofo" desde quarta que tava chovendo. Andei por Newtown que é o suburbio antes de onde estou morando e tem muita gente na rua, a rua principal é muito comercial. Todo mundo também resolveu sair para tirar o mofo...

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Hoje amanheceu um dia bonito e primeira coisa que fiz foi postar o benedito do pacote de documentos e o formulário da ACS. Deixei para sair um pouco mais tarde e pegar já aberto o Australia Post que tem junto de uma parada de ônibus que eu posso pegar o ônibus. Tem 2 pontos que eu posso ir, um mais perto que passa 1 ônibus só para a City (centro) e este outro, que é mais longe e tem uma subidinha, mas posso pegar 426, 428, 423 e a via é mais rápida. Neste que tem o correio. No correio foi engraçado que eu cheguei e perguntei por cola para colar uma identificação que tinha feito com o meu endereço o da ACS, e o senhor no guichê "Nós não temos cola, não usamos para nada". E eu lembrando dos potinhos de cola nos balcões no Brasil... Pacientemente escrevi os dois endereços no envelope e entreguei para o senhor no guichê. Ele perguntou se era simples e eu falei "não, registrado", ele respondeu "Então é melhor você comprar esse envelope, é mais barato". Era tipo um envelope de sedex, só que de papel, e já com os campos marcados e ele já todo pintado "Registered post". E eu "Tá bom, então fico com o envelope". E toda a paciência do mundo de novo para preencher de novo os dois endereços. Quando finalmente entreguei para o senhor no guichê haviam chegado 2 outros na agência e começaram a conversar em alguma língua que imaginei ser turco ou grego com o senhor do guichê. Em Newtown tem uma igreja ortodoxa grega, estava tendo missa quando passei em frente no domingo, acho que devem ser gregos... Mas como vou saber né?

Vim para a UTS, povo custou a chegar hoje, cheguei tipo 10 hs achando que ia estar cheio de gente por aqui e estava tudo bem vazio. A turma veio chegando depois, só o china novo que chegou semana passada que já estava do lado de fora, nas mesinhas que tem tipo umas mini-sala-de-estudos já lendo um livro. Preciso fotografar essas coisinhas aqui, são bem simpáticas.

Conversei com Sharifa e com o Jack (chinês) sobre o ACS e o IELTS (devo ter que fazer o IELTS de qq jeito mesmo) se vou fazer o application para o PR (Permanent Resident) visa. Baixei o formulário e vou levar depois na UTS: International que é lá que recolhem a taxa do IELTS e agendam o trem. Quando fui lá sexta estava cheio para danar a parte que cuida do IELTS, olha também como é concorrido. Acabei perdendo $$ fazendo o TOEFL, me deu preguiça de fazer o IELTS na época (ano passado) e o TOEFL era mais barato e com mais datas e era CB (computer based) então bem mais fácil do que ficar "desenhando" letra em teste. Como a previsão do ACS é demorar 10-12 semanas no Skills Assessment, não preciso correr tanto, mas de qualquer forma é bom ir marcando, porque é muita gente para fazer. Aqui em Sydney parece que são umas 4 universidades que oferecem o teste... O que a Sharifa comentou é que a tuition fee (anuidade) iria de tipo 18.000 para 6.000 por ano. Compensa muito se for concedido o PR, porque sendo PR o meu sponsorship dá para pagar fácil a anuidade e sobra o suficiente para eu me manter, só sendo estudante full time. No momento eu tou procurando um part time job, vamos ver o que sai. O PhD em si já um full time segundo diz o McBride, mas tem que dar um jeito de eu ter de onde pagar living expenses. Pelo que falam o processo todo do PR demora um ano... E para variar ainda estou em dúvida no processo de qual visa eu faço o application, pelo "Visa Wizard" do site dá um (subclasse 885) , mas pelo que eu entendo seria elegível para outro que não esse (subclasse 175), mas este outro é offshore, não sei se eu poderia pedir estando aqui. Mandei a questão para o DIAC e diz no mail automático que devem responder em 5 dias. Let's wait and see.

Friday, September 05, 2008

Lágrimas e chuvam molham o vidro da janela...

De quarta para cá o tempo anda terrível, esfriou e está chovendo. Ontem estava acho que 10 graus quando saí de casa (O Ian tem um termometro do lado de fora da porta do quintal) eu vejo quando é na hora de ir tomar banho...

Hoje o McBride chamou para ir no Paddy's Market (é tipo uma feira de produtos frescos / shopping popular / shopping normal), tem no Level 1 o shopping popular (só chineses, é claro, nos produtos e nas bancas, atendendo). No Level 2 e Level 3 é tipo um shopping normal. Comemos alguma coisinha chinesa (tou enjoado de comida chinesa, ontem também foi chinês, quero pegar um Indian Curry spiced chilli) e ele foi procurar calças para trabalhar nas banquinhas dos chineses e eu vi um agasalho de moletom fofinho e quentinho praticamente me chamando por 10 dólares e levei ele, com direito a ter bandeirinha e escrito AUS na frente, e por mais 10 dolitas levei com a chinesa uma calça de moletom (eu trouxe uma, mas pelo jeito vou precisar de duas, se o tempo continuar assim). E McBride falou "Agora vai ter que fazer frio por uns tempos, senão você vai ter desperdiçado seu dinheiro", ao que eu respondi. "Sim, por mais que eu odeie ficar no frio"...

Ontem almocei com o Ruperto e outro colega dele do Games Studio, australiano a figura, bem divertido, Greg, e depois ele apresentou para a equipe do games studio, lembro que tem o Jeremy (ele mesmo falou jeremias) e Lina. Fomos aqui do lado em um "hot sizziling plate" pedi um chilli chicken e veio um prato com um baita vapor literalmente "sizzling" e eventually eu dei conta de comer tudo, já estava me preparando para pedir o doggie bag, quando vou em chinês, exageram na porção, não sei como os chineses não engordam. McBride fala que se eles tivessem o suficiente $$ para comer , comeriam muito lá na China mesmo.

Gastei maior parte do dia ontem no UTS: International para ver se autenticavam o documento que a UFLA mandou via e-mail para eles (certificado de completação de curso) e também tive o meeting com o justice of the peace que autenticou meus documentos todos. Está uma pilha dessa grossura agora para mandar para a ACS. McBride sugeriu fazer um cover letter explicando os documentos e mandar tudo com "folhas de rosto" do tipo "graduation documents", "post grad..", "employer references". Fiz isso durante a tarde. Ele também sugeriu anexar as traduções automáticas do BabelFish só para ficar claro que o sentido delas é o mesmo das traduções que eu fiz, senão ia ter que caçar um "tradutor certificado" por um órgão aqui, e tradutores não costumam cobrar barato, e pelo tom que McBride falou aqui também não.

Já tou entediado com essa história de ACS e doido para mandar, hoje peguei o envelope, imprimi o cover letter e devo mandar amanhã de perto de casa, tem australia post mais perto do que daqui.

Well, acabei de ler um paper chatíssimo ontem sobre "Data collection techniques for field study in software engineering" , grande, longo e difícil. Hoje peguei um outro sobre "An Evaluation of the validity of correlational research conducted in organizations", deve ser um desses papers clássicos, é de 1985...

Hoje o McBride me chamou de "Brazilian softee" que eu tava chiando do frio e da chuva, e ele falando "aposto que em belo horizonte fica tão frio quanto isso", e eu disse "Só algumas madrugadas e não durante o dia, durante o dia chega nos 20-25 fácil no inverno"...

Vou ver se agora vou no Tower Building com ou sem chuva, Sharifa me recomendou ir direto na segurança para ver se emitem meu PIN (código para entrar nas salas aqui) que já tem 2 semanas e todo mundo está sorry, mas pode ajudar...

Wednesday, September 03, 2008

Ultimos dias sem posts, "Brasileiro" falso,colega de patrocínio

Estes dias não andei postando, então vamos tentar atualizar os ocorridos. Tem uns dois ou tres dias que eu tou preparando as coisas que eu trouxe do Brasil (diploma e historico escolar em ingles, certificados de tempo de serviço) e etc para pedir o reconhecimento da minha profissão junto à ACS (Australia Computer Society), equivalente da nossa SBC (Sociedade Brasileira de Computação), só que acho que no Brasil você não precisa de ter reconhecimento da profissão de TI, só formar e pronto (ou às vezes nem isso, se bem que aqui tb tem uma parte de reconhecimento para quem já atua na profissão há muito tempo). Isso seria para entrar na lista do MODL (ocupação em alta demanda) e facilitar para obter um bom part time job, já com a profissão reconhecida. Também um dos primeiros application que eu fiz para um job perguntou se eu precisava de sponsorship que é mais ou menos assim, você está na lista dos profissionais que pediram o PR (Permanent Resident) visa e a empresa vai lá e te pega da lista. Embora minha idéia não seja virar um residente aqui já me avisaram bastante que para um bom emprego esse visto é necessário, o próprio McBride acha que tem sentido, porque ele é neo-zelandes, então quando veio para cá trabalhar não costumavam dar trabalho para ele, porque a noção é que todo kiwi vinha para cá e trabalhava só o suficiente para imigrar para o U.K. já que o pagamento aqui era melhor que na NZ. Bem, após essa digressão, voltemos à vaca fria, que é a ACS. Juntei os documentos e li todo os procedimentos no site para o Skills Assessment e é claro surgiu uma meia dúzia de dúvidas sobre os procedimentos, já que eles descrevem o procedimento "mundo ideal", com todo os docs do jeitinho que querem, e eu é claro tinha docs distintos (o documento da UFLA, por ex, tinha vindo por e-mail escaneado e eu não tenho um "original") e tudo eu consegui dar jeito para ser reconhecido junto à UTS: International (claro que o McBride que é muito despachado me ajudou tb), que faz demandas parecidas para a matrícula de um estudante estrangeiro. Juntei as questões e mandei em um e-mail. O retorno foi um "canned mail" com uma pá de respostas padrão, que obviamente já estavam no site e não ajudaram em nada. Fui atrás do McBride para ver se ele tinha alguem na ACS que pudesse responder estas coisas para mim, e ele me passou o telefone de uma outra pessoa lá. Isso foi ontem, e hoje de manhã eu cheguei, fui traduzir as minhas "employer references", que tem que ter a versão traduzida das experiências de trabalho, e ainda parece que tem que ser algo de "tradução certificada". De qq forma, traduzi e agendei um horário com "justice of the peace", que eu não sei o que seria no Brasil, algo tipo uma pessoa que tem poder de notário, para certificar documentos, testemunhar declarações. E é um profissional qualquer, que tem sua profissão, mas faz essa função além. Agendei para amanhã de manhã às 10 hs com o Justice of the peace que a secretária do dept de Software Engineering me passou, ele é da UTS mesmo, Building 2, colado no meu. Liguei de tarde para o telefone que o McBride havia me passado, a moça foi gentil, mas falou que só de 09:30 até as 13:00 que tem alguém do departamento de reconhecimento de habilidades para conversar, vou ver se consigo ligar cedo amanhã antes do meu appointment com o justice of the peace , e espero que dê tempo de a pessoa me orientar, eu fazer o que for preciso e levar para justice of the peace certificar. E essa brincadeira ainda vai levar 400 doletas, pois é, você que achava que associação profissional era exploradora só no Brasil (CREA, CRM, OAB), pode saber que aqui não é diferente.

Ontem teve a aula de ITRM (IT Research Methods), antes da aula o McBride me apresentou para o Philip G. Bailey, que é da EDS (a empresa que tá patrocinando o meu estudo) e ele ficou mais de hora me falando da pesquisa dele. Ele tá há um ano no master by research e o McBride quer mudar ele para o doutorado assim que ele fizer o "Assessment" do curso, que é tipo o nosso Qualify no Brasil, que um comitê avalia o que o estudante fez até o momento, depois de 1 ano de curso. Depois fomos para a aula de ITRM, foi muito estranha, um professor do leste europeu cujo nome deve ter umas 20 letras, sendo só uma ou 2 vogais. Era sobre Research by Design, mas passou quase a aula toda ele apresentando a pesquisa que ele estava fazendo, sem necessariamente relacionar com o tópico da aula. But, whatever, professor maluco é o que não falta em Uni em qq lugar do mundo né?

Eu acho que não comentei ainda, mas a UTS é cheia de asiático, na minha sala ficam os "terroristas", são de países muçulmanos, Malaysia, Jordan, e um Vietnamita. E na sala do lado só tem chineses, e já contei a história do Ruperto querendo achar os brasileiros da UTS. Então a hora que fui escovar o dente de tarde (aliás, o almoço foi de novo comida oriental, noodles de arroz com McBride e para variar não dei conta de comer tudo e toma doggie bag, não sei como chinês não engorda servindo essas porções imensas) eu vi um rapaz sentado/deitado no sofá do outro lado da "ponte". com toda a cara e fuça de brasileiro. Cabelo preto, liso, pele meio morena bem clara, traços mais para caucasianos, e fiquei intrigado, se o bicho era ou não brazuca. Passei para o meu lado da ponte e logo depois quando tava indo para outro canto ele estava vindo para o lado de cá da ponte e eu fiquei olhando para a fuça dele, ver se ele falava algo (se falasse em Portugues eu ia ter certeza), mas veio caladinho e na hora que chegou aqui do outro lado falou "Hello" comigo e eu respondi "Hello", então ele perguntou "Você ia falar alguma coisa?" (claro né? eu tava prestando atenção para ver se ele "se entregava") e eu respondi "Na realidade não, eu achei que vc fosse brasileiro e prestei atenção", Ele "Ah, eu sou indiano, de New Delhi". É o que vivo falando, os indianos, quando são menos "encardidos" tem toda a cara de brasileiros. Esse foi exemplo vivo da tese. Muito bonzinho o rapaz, um nome que fala algo do tipo "Yogash" mas escreve de um outro jeito bem diferente. Deixei meu cartãozinho com ele, vamos ver se o rapaz escreve. Ele saiu falando que ia tentar enganar alguém falando que era brasileiro, vamos ve se cola.

Hoje eu vim um pouco mais cedo para casa, hoje amanheceu um dia horroroso, 10 graus pela manhã, um vento frio e cortante, e segunda e terça foram dias lindos, quentes (fez 20 graus na hora do almoco ontem) e eu feliz que tinha acabado a tristeza do frio e hoje esse gelo. Fiquei ruim, tipo com um pouco de sinusite acho que da friagem e vim tipo 16:30 para casa ver se me esquentava um pouco.

Monday, September 01, 2008

Professional Researcher

Ontem passei a manhã brigando com o Endote e o Word 2007. Endnote é um sistema que a biblioteca aqui da UTS fornece para o gerenciamento de referência bibliográfica e também provê acesso online aos títulos do catálogo da universidade diretamente através do programa. No site da Uni, fala que realmente tem issues o Endnote com o Word 2007, e eu pude ver por mim mesmo. Des instalei tudo que eu podia por aqui, mas o bichinho continuava travando quando abria junto com o Word. Eventualmente eu larguei mão de usar ele junto com o Word e deixei ele aberto sozinho. Também não consegui fazer a importação de referências a partir do Google Scholar, então fiz um workaround, usei o Zotero para pegar a referência do paper e aí exportei para o formato Bibex ou algo assim e finalmente foi para o Endnote.

Estou com uma pilha de papers para ler, gosto dos pequeninos e que discutem um tópico diretamente. E estou fazendo o note taking dos papers no próprio Endnote. Ontem li um rapidinho de manhã que em 1 instante entendi o que era e fiz o resumo. E depois peguei um grandão sobre "Técnicas de coleta de informação para estudos de campo de Software". Graaaandeeee, detalhado e difícil. Passei praticamente a tarde toda entretido com o trem e não terminei.

McBride chamou na hora do almoço para comer curry, na própria cantina da Universidade, tem vários restaurantes, tipo uma praça de alimentação, no Level 3 do prédio principal (Tower Building), engraçado que o Level 3 já é 1 nível abaixo da rua, não costuma numerar subsolo como negativo aqui, neste prédio onde eu fico eu estou no Level 4 e é o 2 andar a partir do nível da rua . Para variar pedi coisa apimentada e fiquei horas com a pimenta na boca. Curry de galinha com chilli, e vem um pãozinho junto (Naan eu acho), tipo pão sírio, chato e acho que sem fermento, deve ser a idéia para rebater a pimenta. Deu sono também o tanto de curry que foi. McBride bem que avisou "tem aí a banca de salada do lado"....

Depois do almoço a hora que fui escovar o dente encontrei o Daniel Ruperto (o brasileiro de 2 ou 3 posts atrás) e ele chamou para ir no games studio. Tinha um jogo lá, não sei se experimental ou não, Wii, que é para jogar fazendo o mesmo movimento do esporte (tênis no caso). Achei muito gostoso a brincadeira e bem diferente de videogame, ficar rebatendo de verdade (tem tipo um bastão que a gente segura como se fosse a raquete). Deu até para suar um bocadinho. É uma boa sacada para essa chatice que é videogame hoje, eu só achei divertido o Atari e depois perdeu a graça, gostei dos desenhos do tenis (bem alegres e coloridos, e não essa coisa dark e cheia de zilhões de polígonos dos outros jogos que eu vejo a turma jogando).

Deu canseira ficar fazendo o reporting do artigo de 2 500 páginas (40 na realidade) e por volta de 5 horas da tarde, dei o dia por encerrado e fui para casa, já estava meio sonolento, mas vi um pouco de TV e eventualmente consegui ficar acordado até umas 10-11 hs para não ter o clássico problema de dormir cedo demais e acordar de madrugada (6 hs) ou por aí.

Como era manhã cedo no Brasil, deu para encontrar bastante gente online no MSN e Google Talk e atualizar um pouco das notícias.